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INTERNET: O QUE É?

Por: Diego de Souza e Gabrielle Stevans

Internet é o conglomerado de redes, em escala mundial de milhões de computadores interligados, que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados.
A constante troca de informações entre computadores é possível graças a uma linguagem especial desenvolvida para a internet, denominada protocolo. A rede mundial se utiliza de inúmeros protocolos, que fazem parte de uma sequência de protocolos denominada TCP/IP.
Tal sequência de protocolos, baseia-se na identificação de cada computador, através de um endereço chamado IP; assim, é possível encaminhar dados de acordo com a associação de endereços realizada pelos protocolos.

Vale saber: Internet (com a letra inicial grafada maiúscula) é diferente de internet (com letra inicial minúscula).
internet: conjunto de redes de computadores interligadas.
Internet:  internet global e pública.
Dessa forma, existem várias internets espalhadas por redes particulares, mas somente uma única rede global, que seria o conjunto de todas as redes, a Internet.

A história da internet


Praticamente sem querer! Assim foi o surgimento da internet. Desenvolvida durante a Guerra Fria, desenvolvia funções militares, auxiliando a comunicação das bases estrategistas dos Estados Unidos.
Após a Guerra Fria, perdeu a finalidade para qual fora criada. Os militares, que já não viam mais a aplicabilidade da rede em suas missões, não quiseram mais tê-la em sua guarda e liberaram o acesso da rede aos cientistas. Dos cientistas, a internet chegou às universidades; das universidades dos Estados Unidos, par tiram para as de outros países. Das permissões cedidas, surgiu uma rede com mais de cinco milhões de pessoas já conectadas.


O que diferencia a internet das outras invenções humanas é a rapidez com que atingiu os seus milhões de usuários. O celular, por exemplo, uma das mais “recentes” invenções, demorou 13 anos para atingir 50 milhões de usuários, enquanto a internet demorou apenas quatro.


Tempo em que as inovações humanas demoraram para atingir 50 milhões de usuários
:

Eletricidade (1873): 46 anos
Telefone (1876): 35 anos  
Automóvel (1886): 55 anos
Rádio (1906): 22 anos
Televisão (1926): 26 anos
Forno de microondas (1953): 30 anos
Microcomputador (1975): 16 anos
Celular (1983): 13 anos
 A Internet (1995):  4 anos


Veja dois vídeos sobre a história da internet clicando aqui.

A história da internet 1

A história da internet 2

O “WWW”


Há vinte anos, começava a funcionar uma inovação que revolucionaria o modo de lidar com a internet: a World Wide Web, popularmente conhecida como web ou “www” .
A Web – rede mundial formada por milhões de páginas (sites) - é a parte multimídia da internet, que possibilita a exibição de documentos que contenham informações de tipos diversos, como por exemplo, textos, fotos, animações, trechos de vídeo e sons, e que permite a conexões entre documentos (links).
Ouça matéria completa sobre o “www”


Vício Internet


Desde o surgimento da internet o número de usuários vem aumentando exponencialmente. Isso se deve aos inúmeros atrativos que a rede proporciona. Sites de relacionamento como Orkut, twitter, facebook e programas  de conversa instantânea, como o MSN. Esses são alguns dos principais “causadores” de vício na internet.
O tempo gasto na frente do computador não é o fator que determina um viciado. Algumas pessoas passam muitas horas na rede, por causa do trabalho. Mas quando estão em casa, não sentem a necessidade de usar a internet.  Por isso, define-se como viciado aquela pessoa que tem problemas na vida “real” em detrimento do uso (ou a falta) da internet.
O vício tem sido comparado, por profissionais de saúde, similar ao vício de drogas e a doenças mentais.


Diane Wieland, diretora do Programa de Enfermagem da Universidade La Salle, nos Estados Unidos, investigou como o excesso de uso tem afetado os internautas. A pesquisadora analisou estudos comportamentais conduzidos desde 1997 para tentar traçar um panorama da dependência de internet. Os resultados foram publicados em artigo na revista Perspectives in Psychiatric Care e demonstram que embora seja uma valiosa ferramenta para comunicação, a internet “tem propriedades que, para alguns indivíduos, promovem comportamentos viciosos e relacionamentos interpessoais de falsa intimidade”. Ela estima que de 5% a 10% extrapolam o uso da internet de alguma forma.
Diane destaca que o caráter de doença é reconhecido pelos especialistas. Os termos “dependência de internet” e “uso patológico da internet”, por exemplo, já constam do Diagnostic and Statistical Manual da Associação Psiquiátrica Norte-americana.


Já para, "American Journal of Psychiatry", a dependência de internet, seja para jogos, e-mails ou conversas em comunicadores instantâneos e salas de bate papo, é doença mental.
 Em editorial, a publicação defende que o "vício" em internet seja classificado como distúrbio mental e entre para o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais, cuja próxima edição será lançada em 2012.


 O editorial aponta o excesso de jogos e a dependência de e-mails e mensagens de texto como principais elementos no comportamento "desequilibrado". Alguns especialistas, porém, afirmam que a pesquisa na área ainda está engatinhando, e que seria cedo para tomar decisões. Segundo eles, ainda não é possível definir quando o uso de computador cruza a fronteira entre o normal e o patológico.


O NPPI (Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática) da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) tem um sistema on-line de atendimento para viciados em Internet. Quem tiver interesse em buscar a orientação dada pelo núcleo pode entrar em contato pelo endereço eletrônico Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

 

Assista a entrevista com o psicólogo e a enquete sobre o vício da internet:


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