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Grevistas podem ser demitidos

Foi anunciado nesta quinta-feira (12) que os servidores da Saúde que continuarem paralisados podem ter cortes em seus salários (descontados dos dias não trabalhados) e perder seus empregos. A medida foi anunciada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) quase uma semana após o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ/SC) conceder uma liminar determinando a cessação da greve. A categoria se reúne hoje à tarde (13) para decidir se retorna às atividades.

De acordo com a legislação, é falta grave o não cumprimento da determinação do TJ/SC. O juiz Ricardo Roessler determinou o aumento da multa diária de R$20 mil para R$100 mil para o sindicato dos servidores caso a greve continue.  A Secretaria da Saúde também está autorizada a contratar novos servidores, em caráter emergencial, para ocupar o lugar dos grevistas. A secretária da Saúde Carmen Zanotto afirma que já há currículos que foram analisados na época da Gripe A, mas que "o ideal é que os trabalhadores cumpram a determinação judicial e voltem ao trabalho imediatamente."

Os servidores estão paralisados desde o dia 3 de novembro, e querem aumento salarial e revisão de casos de insalubridade, entre outras reinvindicações. O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviço de Saúde Privado e Público Estadual (SindSaúde) afirma que ainda não tem conhecimento da liminar que proíbe a continuação da greve. Às 14h desta tarde a categoria decidirá em assembleia se retorna ou não às atividades.

Carmen Zanotto afirma que, se houver retorno, o Estado pode conversar a respeito de reajustes com os trabalhadores.