Twitter   RSS   Facebook

 

PDF Imprimir E-mail
Qui, 12 de Novembro de 2009 14:36

Tecnologias de inclusão do cego


O desenvolvimento da tecnologia traz cada vez mais conforto e praticidade para o dia-a-dia. No caso dos cegos, certas tecnologias auxiliam sua inclusão na sociedade e no mercado de trabalho e os ajudam a adquirir autonomia.

Hoje, a principal ferramenta tecnológica para inclusão do deficiente visual são os softwares que sintetizam a voz humana, reproduzindo-a artificialmente através de trechos de gravações. Eles permitem que textos comuns em caracteres convencionais sejam convertidos em áudio.
Dentre os principais programas estão o DOSVOX, o JAWS e o VIRTUAL VISION. Esses programas são sintetizadores da voz humana, no entanto, o JAWS é o mais utilizado e também o mais sofisticado dos três.

O Jaws possui algumas peculiaridades, como o fato de permitir que a leitura seja feita tanto por palavra, quanto por linha, parágrafo, e a totalidade do texto, além de a velocidade de leitura poder ser ajustada. Permite que se trabalhe com correio eletrônico e que se navegue na internet, como se estivesse em um processador de texto e, ainda, que se controle o mouse em ações que não o dispensem, lendo o que está por baixo do cursor.

O Dosvox tem a vantagem de ser um software gratuito, criado pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, além de distinguir-se por oferecer jogos de entretenimento. A coordenadora da área de profissionalização na Associação Catarinense para Integração do Cego (ACIC), Denise Pacheco, diz que o Dosvox é um programa exclusivo para o cego. “Ele não permite que cegos e videntes trabalhem juntos, e não trabalha na tela do Windows”, afirma Denise. Já o Jaws, propicia a leitura do Windows, todas as ações do usuário são descritas e permite a interação e comunicação do cego com o vidente, uma vez que a linguagem utilizada é a mesma.

Victorino Elima, que é cego há dez anos, afirma a importância desses programas para ele que é estudante universitário, pois é mais prático que os livros em braile, por estes serem muito grandes e pesados uma vez que exigem espaço maior que a grafia usual em tinta.

Voltar para matéria principal