 |
 |
 |
|
Quem atravessou a ponte Pedro Ivo nesse início de semana notou que movimento Outubro Rosa, de prevenção e conscientização sobre o diagnóstico precoce do Câncer de mama, já chegou à Florianópolis. Entre as atividades para chamar a atenção das mulheres para a importância do auto-exame e de mamografias regulares está a iluminação em tom rosado de pontos estratégicos e monumentos de grandes cidades e circulação de vans pela cidade com profissionais capaciatados a esclarecer dúvidas. O movimento Pink October nasceu em 97 na Califórnia e o Brasil aderiu dez anos depois. Hoje os holofotes cor-de-rosa de outubro já iluminam pontos turísticos de todo o mundo. A Torre de Pisa, o arco do Triunfo em Paris, a Casa branca nos EUA, A Ópera de Sidney, o Cristo Redentor no Rio, a Ópera de Arame em Curitiba, o memorial de JK em Brasília, e aqui, em Florianópolis, o largo das bandeiras e a Figueira da Praça XV são só alguns dos exemplos. Segundo o Instituto Datafolha, 31% das mulheres brasileiras nunca realizaram uma mamografia e 14% não sabem como detectar o câncer. Resultado: 60% das mulheres em tratamento do câncer de mama hoje., iniciaram quando os tumores já apresentavam estágio avançado e 10 mil brasileiras morrem da doença a cada ano. Simone Marilene Lopes, diretora exevutiva da Associação Catarinense da Mulher Portadora de Câncer (Amucc), responsável por trazer a campanha a Florianópolis, conta que nos países de terceiro mundo os diagnósticos de câncer de mama são feitos em sua maioria quando os tumores já se encontram nos chamados estágios 3 e 4, quando já estão grandes e há chance de que já tenham de espalhado para o resto do corpo. "Quando descobrimos os nódulos nos estadios 1 e 2 a possibilidade de cura gira entre os 90%", completa. A partir dos 40 anos as mulheres devem fazer mamografias anualmente, o que já não é mais um desafio no Brasil. Em maio foi aprovada a lei do deputado Enio Bacci (PDT), segundo a qual toda unidade do SUS em território nacional deve oferecer o exame gratuitamente para todas as mulheres a partir dessa idade. Segundo a diretora executiva da Amucc, toda mulher de Florianópolis com mais de 40 anos que marca a mamografia pelo sistema municipal é examinada em até três semanas. Em casos de suspeita mais grave, também são disponibilizadas biópsias.
Mais informações nos site da Amuc. |