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Seg, 29 de Outubro de 2012 13:19

O que fazer com o lixo eletrônico?

Projeto CCB Recicla realiza mutirão de coleta na UFSC 
 
Texto: Ediane Mattos ( Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. )

Computadores, aparelhos telefônicos, celulares, aparelhos de som, TV... A quantidade de lixo eletrônico produzido pela sociedade não para de crescer. O Brasil tem quase 194 milhões de habitantes e, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), é o recordista na geração desse tipo de lixo: meio quilo anual por habitante. Considerando o desenvolvimento do setor de tecnologia da informação, esse índice deve aumentar ainda mais pois com maior poder aquisitivo as pessoas tendem a trocar rapidamente seus produtos considerados velhos e ultrapassados.

A preocupação com o descarte correto do lixo eletrônico é relevante, já que são materiais de difícil deterioração, altamente poluentes e que oferecem perigo ao meio ambiente e à saúde.

Com a intenção de resolver o problema do descarte de materiais eletrônicos e resíduos tecnológicos muitas empresas e instituições organizam campanhas para conscientizar os usuários e pontos de coletas. Uma delas é a do “Projeto CCB Recicla” do Centro de Ciências Biológicas da UFSC que realiza amanhã, 30 de outubro, das 10h às 14h, no Hall da Reitoria, o 2º Grande Mutirão de Descarte de Material Eletrônico. O objetivo é dar o destino adequado para a parafernália digital que pode ser reciclada e um descarte seguro para o que não é reaproveitado. Apenas materiais particulares podem ser entregues no posto de coleta.

Experiência que deu certo
 
O 1º mutirão do lixo eletrônico aconteceu em junho de 2012. O resultado foi surpreendente: 555kg de resíduos eletrônicos, sendo que 87% do peso total foi gerado por resíduos de computadores. Fontes, caixas de som, aparelhos telefônicos, estabilizadores, carregadores e CDs também foram recolhidos. Grande parte  deste volume foi gerado por laboratórios, os quais descartaram equipamentos eletrônicos sem funcionamento (não patrimoniados).

Saiba mais na matéria de Giovanni Bello Para onde vai o seu computador?