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Qual a situação da foz dos rios de Florianópolis que desembocam no mar? Quais  perspectivas de desenvolvimento econômico a Ilha oferece? Quais formas de exploração turística podem ser realizadas nos ecossistemas de Florianópolis sem impactos ao meio ambiente? Foram essas e outras questões que pautaram o I Seminário da Escola do Mar da Capital, realizado ontem no Hotel Sesc Cacupé. Idealizado pela Secretaria Municipal de Educação, com apoio da UFSC, o evento reuniu biólogos, engenheiros de aqüicultura, oceanógrafos, geógrafos e educadores ambientais em debates, palestras e na mesa redonda "O Desenvolvimento sustentável no mar de Floranópolis''.

Pensar a situação do mar da Ilha de Santa Catarina, assim como as formas de administrar o turismo na região é um debate que abrange os setores governamental, acadêmico e jurídico. Há projetos de exploração da região costeira vindos de iniciativa pública e privada, que não precisam ser recusados para que as áresa de preservação sejam respeitadas. Segundo a bióloga Silvane do Carmo, o município quer uma política ambiental que concilie a vocação turística da cidade e a vocação econômica, baseada na pesca e na maricultura.

O projeto de realização de um fórum anual do ambiente marinho pode ser uma alternativa para o monitoramento dessas atividades. Se instaurado, ele acontecerá em todo mês de setembro, junto com a Semana Arte Vida Verde e reunirá as principais entidades participantes (ACATMAR, Instituto Ilhas do Brasil, Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico  Sustentável e curso de Oceanografia da UFSC) para debater as questões levantadas e estudos realizados ao longo do ano

Escola do Mar

A Escola do Mar de Florianópolis é um espaço para tratar de educação marinha e costeira. O setor discute temas do meio ambiente, mostrando principalmente a necessidade de preservação e proteção da fauna, flora e demais formas de vida aquática, e ao mesmo tempo, estimula a reflexão sobre a atual relação do homem com o mar.A Escola funcina desde 2000, quando assinou um convênio com a UFSC e no primeiro semestre deste ano realizou 24 saídas de barco, com cerca de 800 alunos.