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Marcha em defesa das mulheres

Jéssica Trombini
Merlim Miriane Malacoski
Stefany Alves

A Marcha das Vagabundas chega a Florianópolis amanhã, 18 de junho, com o objetivo de contribuir para o fim da cultura que culpa as vítimas por casos de assédio sexual. A previsãode início da Marcha é para as 14h, mas a concentração já começa às 13h em frente à Catedral Metropolitana. O evento está vinculado à Marcha da Liberdade  e acontece simultaneamente em Brasília e Belo Horizonte.

A passeata é organizada por um grupo de alunos de Ciências Sociais e de Antropologia da UFSC. Para Ana Paula Boscatti, uma das organizadoras, a intenção do protesto é mostrar que “o fato da mulher  ser agente de sua sexualidade, das suas escolhas estéticas e  do seu corpo não autoriza nenhuma situação de violência, seja física, verbal ou psicológica.” 

Na página da rede social Facebook , onde o evento está sendo divulgado, pelo menos 500 pessoas já confirmaram presença  em Florianópolis. O estudante Felipe Figueira disse que pretende participar “para dar apoio ao movimento, lutar contra o machismo e defender a ideia de que a mulher é dona de sua sexualidade, que ela  tem voz e sabe dizer ‘não’ ”. Para Juliana Itabaiana “a marcha é sobre liberdade, liberdade que nós, mulheres, nunca tivemos! E quando li sobre ela pensei exatamente nisso, em todas as vezes que caminhei sozinha à noite por alguma rua e tive medo. Medo pelo simples fato de ter nascido mulher”. 

A Marcha das Vagabundas começou  na cidade de Toronto, em abril. Na ocasião, três mil pessoas saíram às ruas para protestar contra a declaração de um policial canadense que disse que as mulheres devem evitar roupas chamativas para não se tornarem vítimas de estupro. A mesma passeata já foi organizada em países como Estados unidos, Suécia, Reino Unido Holanda, Dinamarca, Austrália e México .No Brasil, já ocorreram em manifestações  em São Paulo e Recife.

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Veja vídeo da manifestação que aconteceu em São Paulo, dia 4 de junho.